quarta-feira, 16 de abril de 2008

Isabela

Para Isabela
Tony Pent


Oh! Minha doce Santinha!
As vozes me chamaram e
Entre os jubilosos e angustiados
Felizes, desgraçados e insanos.
Só ouvi os gritos que se concentravam
Em todo o manancial de angustia
Que possa conter no coração humano.

Aflitos e quase loucos
Mostraram nos seus gritos derradeiros
Que os seus olhos abertos e muito abertos
Não viram além da condenada, os seus próprios desesperos.

Fui socorrida e iluminada.
E nessa revelação da glória
Eu fui preparada para cair no espaço
Entre a vida e as aflições dos tempos de agora.


Oh! Minha Virgem e Imaculada
Cubra com vosso manto
Os olhos dos que me feriram,
Para o quadro dantesco da minha morte.
E das reminiscências dessa tragédia espantosa.

Olhai com sua infinita bondade
Para o rosto de minha mãe...
Não deixe que rolem as lágrimas de saudade de seus olhos,
Mas, ensine a enxugá-las, dos que sofrem...
E...Quando as suas frágeis forças a levar ao desespero
Dê a ela a conformação
Mostrando que a cruz de vosso filho,
Foi bem maior do que a minha em comparação...

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Quem sou eu

Fui cantor do conjunto The Jungles